A HISTÓRIA DO PERFUME.

Hoje resolvi escrever um resumo, falando brevemente como começou a história do uso dos perfumes.

Mas o que é o perfume? É uma mistura de óleos essencias, água e álcool, utilizada para proporcionar agradável aroma. O nome vem do latim  per fumun ou pro fumun, e significa "através da fumaça". Nos tempos mais remotos, os homens invocavam os Deuses por meio da fumaça. Eles queimavam ervas, que liberavam diversos aromas; daí o surgimento do nome "perfume".

E faz tempo que o encanto começou. Foi por volta de 3000 a.C., na civilização egípcia. Os unguentos aromáticos eram o grande ouro da civilização e seus primeiros clientes eram os poderosos faraós e suas esposas, que acreditavam no poder sagrado e divino das fragrâncias, atraindo os deuses para perto e garantindo sua proteção.

Fazer perfumes era considerado uma arte. A canela, henna e mirra eram os principais ingredientes dos frascos aromáticos. Os egípcios possuíam um gosto bastante exótico e costumavam variar bastante os ingredientes para encontrar a fragrância perfeita.

E foi Cleópatra, conhecida nos livros de história pelos seus luxuosos banhos perfumados, quem eternizou a arte da perfumaria. Sua paixão por perfumes, óleos e banhos perfumados inspirou muitas mulheres a seguir os seus passos e querer marcar o ambiente com o seu cheiro. E foi no Egito que a relação entre perfume e sedução começou, através de Cleópatra, com sua atração pelo universo dos aromas.

Na Grécia Antiga, cerca de 800 a.C., os gregos criavam perfume com fundo medicinal e usavam as mais diversas fragrâncias.

Já o Império Romano, 200 a.C., também contribuiu muito pela expansão da perfumaria, já que consumiam plantas aromáticas de maneira intensa. No século III d.C., Roma tornou-se a capital mundial dos banhos, que continham poções aromáticas variadas.

No início, o perfume era à base de ceras, óleos vegetais, gorduras e sabões misturados a ervas. Porém, no século I, com a descoberta do vidro, os perfumes ganharam nova cara, reduzindo sua volatilidade e ganharam forma e cores.

No século IX, o químico árabe, Al-Kindi, escreveu um livro sobre perfumes chamado "Livro da Química de Perfumes e Destilados", que  continha centenas de receitas de óleos de fragrâncias, águas aromáticas e substitutos ou imitações para substâncias caras. O livro também descrevia cento e sete métodos e receitas para a perfumaria.

Os persas Muslim e Avicena, introduziram o processo de extração de óleos de flores através da destilação, o processo mais utilizado atualmente. Os primeiros experimentos foram com as rosas. Até eles descobrirem perfumes líquidos, feitos de mistura de óleo e ervas ou pétalas amassadas que resultavam numa mistura forte. A água de rosas era mais delicada e logo tornou-se popular. Ambos os ingredientes experimentais e a tecnologia da destilação influenciaram a perfumaria ocidental e desenvolvimentos científicos, principalmente na química.

A partir da Espanha, o perfume foi introduzido em toda a Europa durante o Renascimento e continha fragrâncias frutais, florais ou doces.

 Foi na França, a partir do século XIV, onde havia cultivo de flores, que ocorreu o grande desenvolvimento da perfumaria, permanecendo desde então, como o centro europeu de pesquisas e comércio de perfumes, ou seja, "a capital mundial do perfume".
Atualmente, o perfume é acessível a todos e as marcas são inúmeras. Todo ano são lançados muitos perfumes pelas marcas mais famosas.  A indústria de perfumaria está em expansão e estima-se que tenha um crescimento cerca de 11% no mercado nacional e um faturamento de R$ 9 bilhões.
E  perfume continua sendo sinônimo de magia. E alguns são inesquecíveis.

Espero que apreciem o texto. Até breve.

Patrícia.