domingo, 16 de setembro de 2012

INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA DE ALZHEIMER.

Essa doença foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer (foto abaixo). É conhecida como mal de Alzheimer, Doença de Alzheimer (DA) ou simplesmente Alzheimer.


Atualmente no Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas acima de 60 anos, sendo que 6% sofrem de Alzheimer, segundo os dados da Associação Brasileira de Alzheimer.
Alzheimer é classificado como doença neuro-degenerativa, ou seja, provoca declínio de funções intelectuais, além de reduzir capacidade de trabalho e relação social, interferindo na personalidade e no comportamento.
Na fase inicial, o paciente com a doença, começa a perder a memória recente. Pode até lembrar-se com detalhes dos fatos acontecidos há anos atrás, porém se esquece, por exemplo, que realizou a refeição ou que tomou banho.
O quadro vai evoluindo e a doença vai causando grande impacto no cotidiano do indivíduo, afetando a capacidade de aprendizado, atenção, linguagem, compreensão e orientação. Isso obriga o doente a se tornar dependente da ajuda dos outros na rotina básica, como alimentação e sua higiene pessoal.
A causa principal da doença ainda não está clara, mas os efeitos deixam grandes marcas no paciente e na família. Normalmente, atinge a população com idade mais avançada, embora atualmente já existam casos registrados em jovens. Alguns pesquisadores identificaram componente genético associado ao problema, mas ainda a causa exata da doença está longe de uma solução, provavelmente porque tenha vários fatores envolvidos.
Um aspecto importante observado no Alzheimer é que o paciente não tem seu estado de consciência reduzido, respondendo aos estímulos internos e externos. Ele pode responder mal ou errado, mas sempre está acompanhando as pessoas e tudo à sua volta. Porém, os portadores da doença precisam de assistência total ao longo do dia. O quadro evolui muito rápido em um período de 5 a 10 anos.


O diagnóstico não é muito fácil. A família tende a achar que o comportamento do paciente está relacionado a mais um problema da idade avançada e não procura o médico. No entanto, os sintomas aumentam e torna-se necessária a ajuda do geriatra ou neurologista. Isso fará a família distinguir entre o esquecimento normal e as manifestações mais graves e frequentes da doença.
Então, é muito importante procurar ajuda médica para o correto diagnóstico e também diferenciar os sintomas que o paciente tem dos outros sintomas clássicos das demências senis comuns.
O tratamento com medicamentos não impedem a evolução final da doença e tem utilidade no estágio inicial, podendo apenas amenizar um pouco os sintomas ou retardar os efeitos progressivos do Alzheimer. Infelizmente, a doença não tem cura. A introdução da medicação vai retardar um pouco a evolução da doença e proporcionar mais conforto ao paciente e familiares.
Tratam-se tanto os distúrbios do comportamento (confusão, agressividade, depressão) quanto o déficit de memória, corrigindo o desequilíbrio químico do cérebro. Vale lembrar, que todo tratamento deve ter acompanhamento de médico especialista, que além de prescrever os medicamentos corretos, vai orientar a família como tratar o paciente com os cuidados necessários e atenção.
Vale ainda ressaltar que, quanto mais os sintomas avançam, o paciente tende a afastar-se do convívio social. Tanto a família, quanto a sociedade precisam dar apoio ao paciente, pois Alzheimer é uma doença incurável, então o portador precisa receber carinho e cuidados nessa fase. Fazer o paciente praticar alguma atividade física, é comprovadamente benéfica e melhora um pouco os sintomas.
Infelizmente, além de ser incurável, o Alzheimer também não tem forma eficaz de prevenção. Porém, manter a cabeça ativa, com uma boa vida social, permite retardar a manifestação da doença. As atividades recomendadas para estimular memória incluem uma leitura constante, exercícios de matemática, jogos inteligentes, participação de atividades em grupo. E lógico, ter uma vida saudável, praticando exercícios físicos e incluindo uma alimentação saudável, além de viver com mais ânimo e felicidade.


Espero que essas informações ajudem a entender um pouco o Alzheimer.

Até mais,
Abraços, 
               Patrícia.


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