quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CÂNCER DE MAMA.

Câncer ou Neoplasia caracteriza-se por crescimento rápido e desordenado das células, que adquirem a capacidade de se multiplicar. Essas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores malignos (câncer), que podem espalhar-se para outras regiões do corpo (metástase).
O câncer de mama afeta glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Este tipo de câncer é o segundo mais frequente no mundo, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Porém, se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.


O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. É importante lembrar que nem todo tumor na mama é maligno e que ele pode ocorrer também em homens, mas em número muito menor. A maioria dos nódulos (ou caroços) detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de exames médicos. Isso é muito importante ressaltar.
Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor do que um centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a quase 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para serem detectados por palpação no auto-exame, mas são visíveis na mamografia. POR ISSO É FUNDAMENTAL QUE TODA MULHER FAÇA UMA MAMOGRAFIA POR ANO A PARTIR DOS 40 ANOS.


O câncer de forma geral não tem uma causa única. O desenvolvimento deve ser compreendido em função de uma série de fatores de risco, alguns deles são modificáveis, outros não.
O histórico familiar é um importante fator de risco não modificável para o câncer de mama. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram a doença antes dos 50 anos podem ser mais vulneráveis.
Entre outros fatores de risco não modificáveis estão o aumento da idade, a primeira menstruação antes dos 11 anos de idade, a menopausa tardia (última menstruação após os 55 anos), nunca ter engravidado ou ter tido o primeiro filho após os 30 anos.
Já os fatores de risco modificáveis bem conhecidos até o momento estão relacionados ao ESTILO DE VIDA, como o excesso de peso, o fumo e a ingestão regular (mesmo que moderada) de álcool. Alterá-los, portanto, diminui o risco de desenvolver a doença. No entanto, a adoção de um estilo de vida saudável nunca deve excluir as consultas periódicas ao ginecologista e fazer a mamografia anual a partir dos 40 anos.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágios avançados. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61%.


SINTOMAS.
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de um caroço. Nódulos que são indolores, duros e irregulares têm mais chances de serem malignos, mas há tumores que são macios e arredondados. Portanto, é importante ir ao médico. Outros sinais de câncer de mama incluem: inchaço em parte do seio; irritação da pele ou aparecimento de irregularidades, como covinhas ou franzidos; dor no mamilo ou inversão do mamilo (para dentro); vermelhidão ou descamação do mamilo ou pele da mama; saída de secreção (que não leite) pelo mamilo e caroço nas axilas.
TIPOS DE CÂNCER DE MAMA E TRATAMENTOS.
O câncer de mama pode se manifestar de diversas formas, e conhecer seus principais tipos ajuda a compreender melhor o que está acontecendo. O diagnóstico positivo é sempre uma notícia impactante, mas é importante estar bem informada para conversar com o oncologista sobre as opções de terapias disponíveis e mais apropriadas para cada caso. Há os tumores mais e os menos agressivos, e os que crescem mais ou menos rápido, por exemplo. Uma série de características vai permitir ao médico indicar o tratamento mais adequado, aquele com maior chance de cura no menor tempo possível, minimizando os riscos de recaída.
Os tratamentos variam de acordo com o tipo e o estágio do tumor. Podem ser:
- Terapia local: inclui cirurgia e radioterapia para tratar o tumor no local, sem afetar o resto do organismo.
- Terapia sistêmica: são medicamentos administrados por via oral ou diretamente na corrente sanguínea, para atingir células de câncer em qualquer parte do corpo.
É IMPORTANTE LEMBRAR: quanto mais cedo a doença for descoberta, maiores são as chances de cura, não esquecendo de fazer auto-exame uma vez por mês. Só ressaltando que a MAMOGRAFIA é de fundamental importância para detectar o câncer de mama, devendo ser feita uma vez por ano após os quarenta anos ou a critério médico.

Espero que as informações sejam úteis e esclareçam algumas dúvidas.

Abraços,

Patrícia.



Nenhum comentário:

Postar um comentário